domingo, 24 de julho de 2011

Mil e uma Noites de Sedução


Quem nunca ouviu falar das Mil e uma Noites? Uma obra literária árabe do século 13 que faz, inclusive, parte do imaginário ocidental com suas estórias “Aladim e sua lâmpada mágica” ou “Ali Baba e os quarenta ladrões”.
Sim, a maioria de nós conhece trechos, mas nunca leu todo o livro. Poucos sabem que é carregado de erotismo, abordando temas variados, de técnicas de sedução até o bissexualismo.
Desde o princípio há uma forte tensão sexual. Ao descobrir que foi traído pela esposa, o sultão decide casar-se diariamente com uma nova donzela. Depois da noite de núpcias, executa cada uma delas, certificando-se de que homem nenhum tocou ou tocará em suas mulheres. Até que, um belo dia, toma como esposa Sherazade. Para escapar da morte, Sherazade, que de boba não tinha absolutamente nada, passa a entreter o marido com contos que nunca acabam em uma noite. Assim, mantém-se viva por mil e uma noites, até que finalmente o sultão esquece da ex infiel e poupa Sherazade definitivamente.
Moral da estória: até o mais cruel assassino pode acabar preso em uma delicada teia feminina de sedução. Basta criar desejo, mistério, e NUNCA entregar todo o ouro de uma só vez.
As mulheres árabes e persas, com seus véus e belos olhos amendoados, tinham muito o que ensinar. É uma pena que hoje fiquem cobertas. Ouso dizer que, assim como o sultão, temem que sejam cobiçadas demais. Mas como comprova  o vídeo abaixo, propaganda para o site alemão Liaison Dangereuse de lingerie em venda online, mulheres sabem ser sedutoras quando querem, com ou sem burkas. Ainda bem.

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